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Governo suspende salários de mais de 26 mil funcionários sem prova de vida


Os funcionários e agentes do Estado que não tiverem provado a sua existência terão, a partir deste mês, os seus ordenados suspensos.
O Executivo tomou a decisão, ontem, em Conselho de Ministros, depois de ter dado um prazo de seis aos servidores públicos para fazerem a prova de vida, de Julho a Dezembro de 2015. Aliás, o prazo inicial era de Julho a Novembro, mas o Governo decidiu alargar. “A suspensão dos salários dos funcionários e agentes do Estado sem prova de vida vai decorrer a partir do mês de Julho de 2016 (mês em curso). Numa primeira fase, serão suspensos salários de 26 467 funcionários e agentes do Estado que não fizeram a prova de vida em 2015”, explicou o porta-voz do Governo, Mouzinho Saide, acrescentando que o Governo esteve preparado para registar todos os funcionários que deviam provar que existem, entretanto, faltaram à prova de vida mais de 26 mil funcionários. “O Ministério da Administração Estatal e Função Pública tem mecanismos para garantir que os funcionários façam a sua prova de vida, mas estes ainda não fizeram, portanto, terão os seus salários suspensos”, vincou Mouzinho Saide.
A prova de vida é um mecanismo adoptado para confirmar a existência dos funcionários ou colaboradores, através de um cadastro electrónico com base nos dados biométricos dos funcionários das empresas e instituições. O objectivo é acabar com o fenómeno “funcionários fantasmas” e melhorar a gestão dos recursos.

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